03/05/2007

Sei os teus seios.
Sei-os de cor.
Para a frente, para cima,
Despontam, alegres, os teus seios.
Quem comparou os seios que são teus
(Banal imagem) a colinas!
Com vontade avançam os teus seios,
Ó minha embarcação!
Quantas vezes
Interrogastes, ao espelho, os seios?
Seios fortes como os da Liberdade
Diz-se rijo dum seio que, vencido,
Acaba por vencer...
O amor excessivo dum poeta:
"E hei-de mandar fazer um almanaque
da pele encadernado do teu seio"
Retirar-me para uns seios que me esperavam
Há tantos anos, fielmente, na província!
Os seios que de velho que era
Me deram de novo a leveza.
Em que o amor se exalta e robustece!
Seios adivinhados, entrevistos,
Sempre desejados, sempre atrevidos!
Engolfo-me nos seios até perder
Memória de quem sou...
Pouso a cabeça no teu seio
E tudo me estremece a alma e a carne.
E amo, amo, amo-os
Tanto quanto à vida que mos deu a mim.
E hei-de amá-los eternamente.

2 comentários:

concep-sao@gmail.com disse...

seios que na ausência das tuas mãos e dos teus lábios murchão.são as tuas mãos e os teus lábios que lhe dão alegria e vigor.só a ti eles se revelam, só a ti eles amam*

Anónimo disse...

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